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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Raissa "Trakina"

A minha sobrinha Raíssa, tem 3 anitos, eu sempre gozo que ela tem 30, porque para além de saber muita coisa para a sua tenra idade, fala como tudo!!!(acho que saiu à tia)

Isto até nem é para escrever muito...é apenas para verem até onde chegou a traquinice dessa menina franzina!:-)) que entendeu que tinha de por o seu "telemóvel" dentro da minha pasta porque achou ela que eu precisaria de um telefone novo,depois de ter sido assaltada!
Outro dia ponho uma foto da "sapeca"!

Maternidade.....

A mãe natureza dá-nos a bela oportunidade de carregar durante 9 meses um pimpolho dentro da barriga.  (eu ainda não tenho nenhum,lol)as futuras mamãs reclamam de dor  nas costas, enjoos, náuseas e outras situações um tanto quanto incómodas!
a fase de dar à luz deveria ser a mais bela de todas, ver um ser à imagem e semelhança dos papás babados,  
com o seu novo rebento. Mas heis que surge a pergunta: Quanto custa ter um filho?    Bom, "naturalmente" não custa nada! Mas em Angola onde eu vivo, dar à luz a um bebé num hospital público, isto se a futura mãe quiser todos os cuidados, tem de desembolsar uns 100usd para cuidarem exclusivamente dela, caso contrário será esquecida numa sala cheia de parturientes, cada uma com as suas dores e os seus problemas!E arrisca-se claro, a não ter acesso aos medicamentos necessários para a sua recuperação. Caso queira ter o seu filho num lugar mais requintado, basta desembolsar "apenas" 7000usd! isso mesmo. Para ter estes dados, apenas ouvi os comentários de futuras mamãs, e o debate foi puxado entre amigos, cada um com opiniões diversas, mas os  7000 usd sempre rondava o assunto!! Porque é muito caro, para o bolso do comum angolano que sempre tem mil e uma contas a pagar!

Penso que mais importante que o dinheiro, é a tranquilidade que a parturiente não tem, a violência psicológica que sofre por parte da equipa médica, chamam-lhe nomes, batem-lhe, enfim...coisas que uma futura mãe não deveria ouvir, pois quer receber o seu rebento em torno de alegria e não de desespero.
Custa-me imenso saber  que no nosso país onde a mortalidade infantil ainda é tão alta, os cuidados para com a mãe o bebé ainda sejam uma luta a travar, falta de acompanhamento psicológico e uma educação por parte do corpo médico que só preocupa por vezes com o lucro rápido, usurpando o dinheiro das familías que lutam e em momento de desespero, "sacam" do bolso que quantia for contanto que a sua esposa, irmã, ou outra parente esteja sã e salva.